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A mostrar mensagens de 2015

"Miracle is another word for hard work!"

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Mais uma vez. Mais uma passo. Mais uma tentativa. Mais uma etapa. Mais uma vitória. Mais uma vez soube o que significa ter força, fé e vontade de vencer. Mais uma vez tive a prova de que vale a pena não desistir. A vitória sabe tão bem. Nunca pensei que demorasse tanto tempo para conseguir algo e estava cansada. Estava cansada e com medo. Eram falhas que não suportava. Mas, finalmente, acabaram. Não desistir foi o primeiro passo que dei. Não desistir é a chave para o sucesso. E fé. Seja naquilo que for, basta colocar fé em tudo. Seja em Deus, num anjo, em alguém que vos inspire. Coloquem a vossa fé em tudo o que fazem. Peçam ajuda a esse vosso amuleto. Peçam ajuda sempre. Porque nunca estamos sozinhos. Há sempre uma força superior. E essa força vem daquilo em que acreditamos. Seja alguém vivo, seja um objeto, seja um animal. Se há algo que te dá força, usa-o sempre que possas para não desistires. Porque vale a pena. Essas pequenas forças, na realidade são maiores do que aquilo que imag

"As memórias provocam amor. E o amor mata."

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Aprendi que desistir de alguém nem sempre significa ser-se fraco, mas também pode significar ser-se forte. Desistir de uma pessoa não é fácil e tive a prova disso contigo. Custou-me tanto desistir de ti. Mas consegui fazê-lo. E consegui porque fui forte o suficiente para te deixar no passado. Fui forte o suficiente para entender que mereço melhor. Fui forte o suficiente para eliminar algumas das memórias que tinha contigo. Guardei fotos que hoje elimino sem qualquer sentimento. Guardei frases tuas que hoje apago da minha memória. Porque agora sou capaz de seguir em frente, sem aquilo que me magoa. Sem ti. Hoje sou capaz de olhar para trás e dizer que te deixei lá E, por isso, hoje, é a última vez que escrevo sobre ti. O único arrependimento que tenho e que me irá percorrer durante muito tempo em relação a ti é o facto de te ter dedicado o meu livro. Não o devia ter feito. Mas porra! Não adivinhava que isto ia acontecer e agora vou carregar o peso do teu nome em cada livro até que os co

Não dês conselhos, segue-os.

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Não quero acreditar, mas é a verdade. Nunca fazemos o que é melhor para nós até que algo nos faça perceber que só temos essa hipótese. Damos sempre conselhos aos outros, mas nunca os colocamos em prática connosco. Porquê? Já alguma vez te questionaste porque dizes aos outros para não desistirem e não fazes o mesmo contigo? Já alguma vez te questionaste porque dizes aos outros que vai correr bem e não fazes o mesmo contigo? Já alguma vez questionaste porque pedes aos outros para pensarem positivo quando tu não o fazes? Sei que já. E acho que sei disso porque todos nós fazemos isso. Nunca somos capazes de serem prestáveis para nós. Apenas para os outros. Nunca somos capazes de aceitar as coisas boas na nossa vida antes de as ter fisicamente. Nunca somos capazes de acreditar que podemos fazer tudo aquilo que os outros já fizeram ou que ainda nem experimentaram. Porque tudo é possível. Então, porque não pensamos que vamos conseguir? Porque não pensamos que podemos fazer aquilo que sempre q

Questiono-me.

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Por vezes, dou comigo a pensar na minha vida como se fosse um filme. Mas qual filme iria defini-la? Não faço ideia. Não existem príncipes encantados. Não existem versões "melhores" de um Shrek. Não existem os bad boys  para que alguém os torne sensíveis. Não existem empregos fáceis. Não existem oportunidades fantásticas. Ou se calhar, tudo isto existe. Mas então? Porque é que ainda nada chegou a mim? Porque é que continuo a viver como se estivesse em modo "pausa"? Porque é que nada novo acontece? Questiono-me. E sei a resposta. Porque a vida não é um filme, nem nunca será. E, se algum dia fosse, a minha vida seria um filme chamado... talvez, quem sabe, "O poder da espera". Porque não há nada melhor que eu saiba fazer do que esperar. Eu espero pelo autocarro. Eu espero por notícias boas. Eu espero por pessoas. Eu espero pelas férias. Eu espero pelo jantar. Eu espero para almoçar. Eu espero para tanta coisa, que acho que acabei a esperar pela vida. Mas n

Desaparece.

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Ainda não aprendi totalmente. Não aprendi a controlar a dor. Não aprendi a deixar de lado aquilo que me magoa. Aquilo. Aquilo és tu; são as tuas ações e o simples facto de te olhar. Pensei que seria mais fácil. Mas diz-me a verdade. Contigo, nunca será fácil, estou certa? Cada vez mais me convenço de que foste o meu maior erro. Convenço-me que errei muito ao deixar-te entrar tanto na minha vida e, pior, na minha cabeça. Convenço-me de que errei ao deixar-te tão enterrado em mim. Jamais o devia ter feito. Mas todos erramos. E tu foste o meu erro. O pior erro da minha vida, mas não voltarás a sê-lo. A pior coisa que deixei fazer parte daquilo que sou. Não quero ter-te mais. Não quero ter-te aqui. Não quero deixar-te mais em mim. Quero eliminar-te. Quero arrancar todas as lembranças. Quero apagar o meu passado. Mas está difícil. Estou tão farta de te ver. Estou farta de ter de te aguentar a fazer de mim parva. Estou farta de fazer figura de idiota. E, por isso, estou a começar o processo

Despeço-me de...

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Querido... O que chamar-te? Venho escrever-te para te lembrar de mim. Escrevo-te para que te lembres de quem sou. Escrevo para que te lembres de tudo o que já sofremos juntos. Escrevo para que te lembres de todos os bons momentos. Escrevo para que te lembres de cada palavra dita. Escrevo para que te lembres de cada sítio que visitamos juntos. Escrevo para que te lembres de como me tocavas. De como te toquei. Escrevo para que te lembres de como me olhavas. De como te olhei. Para que te lembres de cada beijo teu. Ou meu. Para que te lembres de cada abraço. Nosso. Para que te lembres de todas as vezes em que recorríamos um ao outro. Para que lembres as noites passadas em branco porque não nos cansávamos de falar um com o outro. Para que lembres os sorrisos. As gargalhadas. As lágrimas. As alegrias e tristezas. Escrevo para que te lembres do quanto confiava em ti. Para que te lembres de como sempre te coloquei em primeiro lugar. De como dei tudo de mim para ser tudo para ti. De como sempr

A todos os caloiros...

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Ninguém sabe o que vai dentro da minha cabeça neste momento. Estou numa confusão comigo mesma. Não sei onde arrumar cada parafuso que possuo no cérebro. Não sei quais são os locais corretos. O que fazer? O que vai acontecer? O que está a acontecer? O que vai sair dali? Qual será o resultado? O que me dirá aquele email hoje? O que será dos meus próximos dias? Irei viver um sonho ou estarei apenas a marcar lugar dentro da universidade? Terei o meu lugar naquilo que mais quero ou tentarei pela segunda vez? Qual vai ser a opção? Qual será a decisão final? Será que fui escolhida para aquilo que realmente quero? A minha mente anda a mil. Acho que só quem está nesta situação entende a pressão que é. Só quem está nesta situação entende a lentidão das horas neste momento. Só quem está nesta situação anseia que chegue a 00h01 o mais depressa possível. O nosso futuro, aquilo que iremos fazer nos próximos meses, anos e para a vida, está à distância de um simples email. Está à distância de umas hor

É mágico

É mágico. É mágico como fechar os olhos pode tornar-se na melhor sensação que podes ter. É mágico como correr na areia molhada te faz sentir livre. É mágico como um abraço pode mudar o teu dia. É mágico como as palavras te podem magoar, mas também curar. É mágico como uma pequena gota de água gelada no banho te faz sentir viva. Como o som do teu nome na voz de alguém pode ser interpretado de tantas formas. Como ser feliz faz parte de viver e não de sobreviver. Como sentes saudades de alguém, mesmo que não sintam a tua. Como choras por algo que já perdeste, mas que nunca foi teu. Como sorris por algo que te engana, mas que só queria ser verdadeiro. Como sem a escuridão, nunca poderíamos ver as estrelas. Como sem um olhar, podias nunca mais te lembrar de alguém que te espantou. Como sem um toque, podias nunca mais te lembrar da sensação de ter alguém que gosta de ti. Como sem uma música, te sentes perdido porque já não encontras a concentração que precisas. Como sem um copo de álcool, já

Levei-me ao limite.

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Deixei de acreditar no amor. Deixei de acreditar no carinho. Na força. Na inspiração. Deixei de acreditar de alguém que transmite coragem. Deixei de acreditar em ti. Não no sentido verdadeiro da palavra. Deixei de acreditar em ti como meu heroi. Como deixamos algo entrar no nosso meio? Como é que tu deixaste? Como é que te tornaste no meu inimigo, quando eras o meu heroi? Não queres saber mais de mim e eu noto-o. Não te importas mais e eu sinto. Não entendes e eu não sei porquê. Todos entendem, menos tu, quando costumava ser ao contrário. Todos encorajam, menos tu. Todos apoiam, menos tu. O que é que está a acontecer? Ultimamente, não te sinto. Não te sinto do meu lado. Não te sinto presente. Não te sinto como eras antes. Mudaste tanto. O que fizeram ao meu menino? Ultimamente, só escrevo para ti. Só sofro por ti. Só me magoei por ti. Só não sorrio por ti. Onde é que me fizeste chegar? Perdi-te. Perdi-te a meio do caminho. Ou então fugiste-me. Porque não eras assim. Nunca serias. Nunca

Lançamento do livro "A Princesa e o Inimigo"

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No passado sábado, dia 11 de julho de 2015, lancei o meu primeiro livro de muitos: "A Princesa e o Inimigo"! Foi uma noite que posso descrever como inesquecível e marcante. Nunca pensei que algo pudesse ter tanta importância na nossa vida, até ter finalmente lançado o meu livro. Todos temos um sonho que vale a pena ser realizado, no mínimo para sermos felizes. E o meu já está! Um dos discursos que mais me marcou foi o meu e deixo-o aqui, com os devidos agradecimentos a quem contribuiu para isto: " Antes de mais, boa noite a todos e obrigada pela vossa presença. Desde já, aproveito para agradecer, em primeiro lugar, ao meu diretor de turma do 12º ano, professor Carlos Mangas, por me ter ajudado com a descoberta de um caminho para a realização do meu sonho. Quero agradecer à Dra. Júlia da Câmara Municipal de Vila Verde, ao Presidente da Junta de Freguesia de Cabanelas e à empresa de Contabilidade e Seguros Rocha & Martins pelo patrocínio do livro. Em especial, agrade

Eu sou a única, irmão

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Ninguém te pode julgar por desistires daquilo que um dia te fez feliz. Ninguém te pode julgar por quereres parar com o sofrimento. Ninguém te pode julgar por abandonares quem já não sente a tua falta. Afinal, se as pessoas sentissem a nossa falta, não seria óbvio que não nos deixavam? Se sentissem a nossa falta, não corriam atrás? Ninguém te pode julgar por quereres encontrar uma escapatória à dor. Ninguém te pode julgar por sentires saudades de quem já não sente a tua. Ninguém te pode julgar por quereres curar as tuas feridas. Afinal, quem magoa, quem foge, quem sai das nossas vidas, um dia deixa de fazer falta. Muitas vezes, nem uma escapatória encontrámos. Muitas vezes, nem existe uma cura. Muitas vezes, não há nada que te faça desaparecer da minha mente. Muitas vezes, não há nada que apague as memórias que tenho tuas. Muitas vezes, não há nada que mude o que me fizeste sofrer. Muitas vezes, nem sei onde pertenço. Perco-me de mim. Perco a razão. Perco a sensação de ter alguém que fa

Mas no fim...

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E volto a despertar para outro dia. Nada estava previsto correr como acaba a ser. A resposta à pergunta "O que se passa?"  já se tornou normal ser "A vida. A vida é tudo o que se passa." Afinal, que mais nos passa à frente se não a vida? Hoje tive a maior prova disso. A vida cortou-me os pés pelas mãos e nem sei como foi possível. Como é que algo tão improvável, tão incompatível comigo, tão impróprio de mim foi acontecer? Como é que a última coisa que eu seria capaz de fazer neste mundo foi acontecer sem que eu fosse culpada? Como é que tu me desiludes assim? Como é que achas que fui capaz de te magoar? Ou até mesmo difamar. Como achas que fui capaz de me meter na tua vida dessa maneira? Como achas que fui eu a fazer algo que nunca me passaria pelo mais pequeno canto do cérebro, nem que odiasse essa relação, o que não é o caso. Como é que desconfias daquela que sempre esteve contigo, daquela que te amparou sempre que caíste, daquela que para rir e chorar nunca te de

Por que fazes doer tanto?

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Já não vou mais esperar para soltar tudo o que sinto. Não vou esperar mais para dizer o quanto estou a sofrer. Não vou esperar mais para continuar em silêncio. Não vou esperar mais para te odiar. Não vou esperar mais para te deixar ir. Não vou esperar mais para te ver partir. Não vou esperar mais para deixar que faças o que queres. Não vou esperar mais para deixar de te chatear. Não vou esperar mais para sair da tua vida. Só me ocorrem perguntas às quais não tenho resposta. Será que sabes ou tens a mínima noção da falta que me fazes? Tens noção do quanto dói estar sem ti? Tens noção do sofrimento psicológico e emocional que me causas? Tens noção do quanto me estás a magoar? Já não dá para aguentar mais. Estou tão, mas tão farta disto. Estou cansada de esperar. Estou cansada de insistir. Cansada de lutar. Cansada de querer ver. Cansada de querer ouvir. Cansada de esperar uma resposta. Estou cansada de tudo que é nada. Estou cansada de sofrer nas tuas mãos. Sabias que tinhas o meu coraçã

Um sonho realizado!

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Sempre tive alguém que insistia comigo para não desistir, que me dava asas para querer voar mais alto. Sempre tive alguém que me dava forças para lutar e inspiração para continuar. Quando olho para trás, só tenho a agradecer-lhe. Foi a isto que me levou. Foi a inspiração para o meu primeiro livro. Foi a força que nunca me fez desistir de o escrever. Foi a asa que me segurou firme sempre que recebi um "não". Foi a sua insistência que me levou até aqui. E agradeço-lhe por tudo.  Foram meses de trabalho árduo, de pausas, de irritações, de gostar e não gostar do que escrevia, de confusão. Mas foram os meses que contribuíram para o melhor da vida: os sonhos.  Este era o meu sonho e aqui está.  Consegui publicar o meu primeiro livro.  Obrigada a todos os que para isto contribuíram!  Aqui fica a imagem da capa oficial do meu livro:

És a minha âncora

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É como se tudo fosse um sonho à espera de ser concretizado. É como se fosse uma estrela à espera de brilhar. É como se fosse uma onda à espera de rebentar nas areias, É como o sol à espera de nos atingir, É como se fosse a lua à espera de ocupar o seu lugar esta noite. É como se fosse a música à espera de ser ouvida. É como se fosse a última voz à espera de ser importante. É como se fosse... é como tu e eu à espera do nosso tempo. É como tu e eu à espera da nossa oportunidade. É uma história à espera de ser contada. É um conto de fadas à espera do seu final feliz. É como um aluno à espera da sua melhor nota. É como se fosse o nosso momento. É o nosso momento de brilhar, de aparecer, de ser ouvidos, de sermos importantes. É o nosso momento. É a nossa vida. É a nossa junção. É a nossa altura. É agora. Não vamos esperar mais. Ou de que mais precisas? De que necessitas? O que é que te falta? A mim faltas-me tu. Necessito de ti. Espero por ti. Preciso de ti. És a minha âncora, és o meu supo

Tu tens direito à diferença

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Não sei... As pessoas continuam a fazer comentários sobre isso. Continuam a tentar ser aquilo que jamais serão. Continuam a tentar controlar as vidas de outros. Continuam a dar a opinião sobre tudo aquilo que não lhes diz respeito. Continuam a tentar mudar os outros. Continuam a querer interferir. É hora de parar. É hora de colocarmos na frente. É hora de pregar uma rasteira. É hora de lhes impedir o caminho. Ninguém tem o direito de comentar sobre a nossa aparência, o nosso peso, a nossa personalidade, entre outros. Ninguém tem o direito de querer alterar outro. Cada um nasceu para ser o que é e não tem de mudar isso. Isso leva-me a pensar em como será a vida desses. Desses que são criticados, julgados, que andam na boca do mundo , que todos comentam. Por vezes, gostava de estar dentro da vida de cada um deles. Como é possível serem felizes se nada à sua volta lhes permite tal sentimento? Como será possível gostarem de si próprios? Como é que vão olhar-se ao espelho sem deixar de pen

Só para mim

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Não sei o que te deu, não sei porque desistes agora. Por que me deste esperança e agora queres fugir? Sempre contei contigo nos maus momentos e agora foges nos bons? Por que me causas este sofrimento? Sabes que necessito de ti e da tua presença e desapareces? Porquê? O que fiz para isto estar a acontecer? O que te fiz para reagires assim? Quero-te ali, preciso de ti. Não me deixes agora. Não me abandones. Não me faças isto, por favor. Pensa em mim, nem que seja só uma vez. Olha para mim agora. Pareço-te feliz? Pareço-te a mesma pessoa? Pareço-te ser aquela que conheceste? Não. Para que servem as lutas se não somos recompensados? Para que servem se não vemos resultados? Para que servem se nada atingimos? Para que servem se não nos valorizam? Para que servem se ninguém nos aplaude? Para que servem se ninguém saberá? Para que servem se não servirem de exemplo? Para que servem se, no final, nem nós nos vamos lembrar? Para que servem as lutas afinal? Por que lutamos? Talvez tudo isso tenha

Mesmo que não te ame agora...

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Sentada no café, sozinha com o som da música a surgir acima da minha cabeça, penso em ti. Tive um sonho que me abalou a mente. Nunca pensei ser tão fácil e tão bonito ver-te como o meu anjo, o meu namorado, o meu grandalhão, o meu bebé. Nunca pensei ser tão fácil amar-te num sonho, como naquele. Eras o único que recebia a minha atenção e toda a tua atenção estava em mim. Já te disse que eras o mais bonito que naquele sonho existiu? Mas eras. E mesmo fora do sonho, és o menino mais bonito que conheço. Sigo cada passo teu e o único pensamento que me ocupa a mente é o de estar grata por te ter conhecido, ter conhecido alguém como tu. Como é que fomos chegar a este ponto? Como é que fizeste para seres inesquecível na minha cabeça? Como é que fizeste para impedires a minha capacidade de ficar chateada contigo? Como? Como fizeste para, simplesmente, entrares na minha vida, na minha cabeça e no meu coração? Não quero amar-te, porque isso me destrói. Mas posso contar-te um segredo? Mesmo que n

Trabalho leva a recompensa

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A 24 de abril de 2015, terminou um Concurso Literário 2014/2015, no qual eu havia participado. Esta semana souberam-se os vencedores e na noite passada foram entregues os prémios. Assim, partilho convosco o segundo lugar:

O poder é do povo.

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"O povo é quem mais ordena, Terra da Fraternidade" - Grândola, Vila Morena - Zeca Afonso Hoje, 25 de abril de 2015, festejamos os quarenta e um anos da Grande Revolução, daquela que ficou marcada para sempre, aquela que ficou conhecida como a dos Cravos. Foi a nossa libertação. Foi o início da nossa liberdade. Não há mais ditadura. Não há mais impedimentos. Não há mais guerra. Não há mais censura. Não há mais medo. Não há mais sacrifício. Paz descreve. Igualdade também. O poder é nosso. O poder é do povo. Somos um e comandamos o país como queremos e desejamos. Está em nossas mãos, como nunca antes de 25 de abril de 1974 tinha estado. Temos o poder e fazemos dele o que queremos. E com isso, hoje, vivemos num país cheio de corrupção. Vivemos num país com dívidas. Vivemos num país com dificuldades. Vivemos num país em que, quem sabe, os desempregados quase passam os trabalhadores. Vivemos num país que não dá valor aos talentos que nele possui. Vivemos num país que se recusam as

Parece tão distante

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Pareço uma louca e tenho noção disso. Deixo-me ir. Quantas vezes tenho momentos destes? Isto foi a minha infância e essa não volta a acontecer. Não há nenhum botão que me leve para trás no tempo. Só tenho as memórias disso e do quão bom foi. Parece tudo tão distante. E, se calhar, até é. Sinto o vento empurrar-me o cabelo para longe do rosto. Sinto o meu cabelo esvoaçar. Sinto os pés largarem o chão. As minhas mãos seguram firmemente aquilo que me impedirá de cair. Sinto-me a voar. E a sensação é indescritível. Fogem-me as palavras. E pensar que tudo isto já fez parte do que eu fui e daquilo que sempre serei. Como é que o tempo passou tão rápido? Cresci tanto, que o meu corpo já mal cabe neste baloiço. Cresci tanto que a minha mente já não vê isto como uma simples brincadeira. Cresci tanto que os meus olhos veem o chão ainda mais longe do que antes. Cresci tanto que o meu grito já não soa tão criança lá no alto. Cresci tanto que os meus pés pouco longe do chão ficam. Cresci tanto que a

Um até sempre.

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Não queria e continuaria a não querer se fosse noutro dia, mas fui. Avancei na direção daquele autocarro e deixei-me levar para onde todos queriam que eu fosse. O meu lado emotivo não estava pronto para tal. Sentia que a qualquer momento me podia deixar ir abaixo. Assim que entrei naquele espaço, a minha cabeça parecia estourar. Queria vê-los. Queria estar ali. Queria tocar-lhes. Queria brincar com eles. Avançamos e, no primeiro quarto, estavam quatro crianças: duas meninas e dois meninos. Uma das meninas, tinha o meu nome. Foi como um choque. E era igual a mim quando nasci. Algo me dizia que fiz o certo em deixar-me ser levada para ali. Ela dormia tão descansada, que quase posso afirmar que lhe conseguia ver o peito a subir e descer, conforme respirava. Lá, num dos cantinhos, estava um dos meninos, com o dedo na boca, como se fosse a sua chupeta. Como eu gostaria que eles tivessem uma família. Mas a família deles é aquele lugar. É ali que pertencem agora. Conforme íamos avançando e ví

A minha cabeça anda a cem.

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Neste momento, a minha cabeça anda a cem. Como? Porquê? Nem sei explicar. Nem sei se sei a razão. Tudo o que oiço é a música que soa nos meus fones, mas é tudo uma confusão de palavras. Fecho os olhos e, pela primeira vez, está tudo preto, confuso, meio que desfocado, a fugir para um cinzento, uma sombra de algo. Não sei o que é, nem de onde vem. Isto é estranho, mas sinto-o. Sinto a presença deste sentimento estranho. Fecho os olhos novamente e continua tudo preto, porquê? Porquê se eu não quero que esteja? Olho à minha volta e tenho roupa espalhada na cama, um número infinito de camisolas e umas dez calças diferentes, tenho ainda alguns calções, mas não. Não quero nada daquilo. Olho para o armário e não vejo nada que me agrade. Não há nada que queira vestir. Arrumo tudo novamente, pela vigésima vez, talvez. E fixo o armário repleto de roupa. Não. Não quero vestir nada daquilo. Desvio o meu olhar para outro lado e deparo-me com os meus livros espalhados no chão, juntamente com os cade

A polémica de Cinquenta Sombras

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"Não sou homem de flores e corações. Não quero saber das histórias de amor." - Christian Grey, Fifty Shades Of Grey, E.L. James Quando, por mero acaso, vagueava por páginas da internet, lembrei-me do livro mais misterioso, apaixonante, intenso, duro, frio e poderoso que alguma vez li. Cinquenta Sombras de Grey. Li a trilogia toda e, sem dúvida alguma, foi dos melhores romances, dramas e, inclusivamente, comédias que já li. Antes de ler Cinquenta Sombras, só lia romances com finais felizes, com histórias perfeitas, com príncipes e princesas. Sonhava com isso. Queria ter o meu romance encantado também. Mas dei-me conta de que nem tudo é um conto de fadas, tanto que a vida é um conto de falhas. Foi então que resolvi aventurar-me no romance mais conhecido em todo o mundo, quer pelo lado bom, quer pelo lado mau. Queria, afinal, ter também uma opinião, sendo que é uma em 7 biliões, mas é a minha. E não tive nenhum livro que me prendesse tanto. Nunca li um livro com tanto suspense

Então?

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Por vezes, nem há palavras que expliquem. É como a chuva com sol. Ou o sol com chuva. A lua com o sol. Ou o sol com a lua. São coisas distintas, inexplicáveis... Sinto saudades. Saudades da criança que um dia fui. Se pudesse desejar alguma coisa, talvez desejasse ir ao meu passado. Ao meu bom passado. Revivia cada ida à praia. Cada brincadeira com os colegas de escola. A mudança de casa. A atenção. O carinho. Revivia cada bom momento. Talvez porque, hoje, cheguei à conclusão de que nada volta atrás. Cheguei à conclusão de que aquilo que fomos, jamais voltaremos a ser. Cheguei à conclusão que a melhor parte da vida, talvez já tenha passado por mim e nem dei conta disso. Não anotei cada bom momento. Não anotei o nome de cada pessoa que conheci. Não anotei cada festa que tive. Não anotei nada. E devia tê-lo feito. Anotar o bom. E o mau. Não nos devemos lembrar daquilo que foi mau no nosso passado, mas podemos sempre anotá-lo, numa folha solta, chegar perto dela com um isqueiro ou fósforo

É uma necessidade

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Talvez tenha aceitado que a minha cabeça está doente, por minha causa. Talvez tenha a noção de que o meu estado ansioso de vários dias se deve, exclusivamente, a mim. Tenho noção de que tudo depende mim e talvez seja esse o meu pequeno grande problema. Não consigo lidar com a pressão. Sinto o medo à flor da pele. Vejo cada veia minha tremer. Sinto os dedos e as mãos trémulas. Vejo tudo desfocado. É a pressão que me impede de seguir em frente. A pressão de ser perfeita. Quero ser perfeita, mesmo sabendo que ninguém é. Quero ser perfeita naquilo que faço. Quero ser perfeita para aqueles que me rodeiam, para que me tornem um modelo a seguir. Quero ser perfeita para mim. E não consigo. Ou pelo menos acho que não consigo. Vejo a maneira como quase desisti de terminar o terceiro ciclo e só consigo pensar no quão idiota era a ideia. Vejo a maneira como me deixei dominar por sentimentos, quando devia dominá-los. Vejo a maneira como quase fui abaixo, só porque quase perdi a essência da minha vi