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A mostrar mensagens de 2017

E isso é tão importante.

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Muitas das vezes, o que nos acontece é que precisamos de um refúgio. Precisamos sempre de alguém que nos diga que vai correr tudo bem. Que vai ficar tudo bem. Mas sabemos que nem sempre vai. Às vezes, só precisamos que nos digam que somos capazes. Que vamos conseguir. Mas nem sempre vamos. E é errado. Não, não digo que é errado não sermos capazes, ou não ficar tudo bem. Porque acontece. É errado irmos atrás de alguém para tentarmos convencer-nos do contrário. Ou, mesmo que seja verdade, para nos sentirmos importantes para essa pessoa. Está errado. Não precisamos de ir a correr pedir a alguém para nos dizer que somos capazes, ou que vai dar tudo certo. Não. Precisamos de correr para nós próprios. Precisamos de acreditar em nós, antes de acreditar nos outros. Porque, muitas vezes, os nossos erros são cometidos a pensar no que nos aconselharam. E podemos acabar bem pior do que começamos. Só nós temos as respostas que nós precisamos de ouvir. Essa é a verdade. Quem não procurar em si uma r

Encontrei-me.

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Nem sei bem como vim aqui parar. Talvez porque já não escrevia há algum tempo. Há coisas que nos acontecem e que nos tiram o nosso tempo. Muitas vezes, coisas boas. E foi isso que aconteceu. Uma sucessão de coisas boas. Nos últimos meses, aprendi e aceitei muitas coisas na vida. Comecei por aceitar que nem sempre as pessoas fazem um esforço para estar contigo. Nem sempre as pessoas querem estar contigo. Porque também há momentos em que não queres estar com elas. E, mesmo que nos aborreça, temos de saber aceitar. Aprendi a aceitar, porque já o sabia, que há pessoas que só te procuram quando necessitam de algo vindo de ti. Seja ajuda para algo, ou um conselho idiota. E, com essas, nem sempre podes contar e tens de aceitar isso. Nem sempre toda a gente vai estar lá para ti, como tu estiveste. Nem sempre te vão retribuir. Sim, talvez o " amor com amor se paga " esteja fora de moda. Acho que está há muito, mas nem todos vemos isso. Muitas vezes, é necessário bater com a cabeça na

Dois anos!

Faz hoje dois anos! É verdade! Já lá vai tanto tempo e, para mim, muitas vezes, penso que foi ontem. Naquele dia, ninguém me parava ou derrubava. Ninguém me tentou sequer deter. Era tudo o que eu merecia e necessitava. Tive tudo o que desejava. Tive tudo o que sonhava. Tive todos que amava. Estava lá toda a gente. Desde os conhecidos, a desconhecidos e pessoas que levo para a vida. Tantos momentos me marcaram naquela noite. Porque foi como eu imaginei. Tinha planeado tudo, dos pequenos aos grandes pormenores. E aconteceu tudo como devia ter acontecido. E não me arrependo, nem um pouco. E ainda me lembro dos elogios e críticas que recebi naquela noite e nos dias que a seguiram. E aceitei tudo, porque é assim que um autor cresce. Saber ouvir, para saber escrever, para saber transmitir, para fazer os outros sentir. E foi por causa de muitos dos que ainda estão comigo, que naquele dia fui feliz. Estavam lá os meus pais, que amo do fundo do coração, que lutam por mim e pela minha irmã, semp

Dá as mãos à vida...

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Nunca sei se pedi demasiado. Raramente sei entender a vida. Jamais saberei o que me espera. Percebi isso nos últimos tempos. A vida tem sido conturbada, feita de altos e baixos. Nada é certo, nada é garantido. Nada é perfeito. E nada é como devia ser. Ou como eu pensei que seria. Percebi que a vida é feita de inconstantes. Nunca tinha entendido o significado verdadeiro da famosa frase "Dá tempo ao tempo" . E, mesmo que hoje ache que sei o significado, sinto que amanhã vou ver tudo de maneira diferente. Porque o tempo vem e traz tudo o que não esperamos. Vem e tira tudo o que queríamos guardar. Vem e muda a nossa vida. Seja para o bem, ou para o mal. Mas é esse o seu propósito. Virar tudo de pernas para o ar. Ou erguer tudo como uma torre. Nunca sabemos o que vai acontecer. Esperamos. Expectamos. Ansiamos. E nada acontece como planeámos. Se pensares bem, a vida é uma surpresa, uma sucessão delas. Nada acontece por acaso, mas tudo vem ao acaso. E é isso que confunde. Porque que

Já percebeste que a tua mãe está à espera que a ames?

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Quando se fala em “mãe” nunca pensamos no significado dessa palavra. Vamos admitir. Nem sempre sabemos valorizar as pequenas coisas que o mundo nos oferece, mas, neste caso, nem sempre valorizamos uma das grandes coisas que o mundo nos dá. Elas fazem-nos, provando todo o amor pelo parceiro. Sentem-nos crescer, amando-nos sem nos conhecer. Veem-nos nascer, sem nunca duvidar do que significamos para elas. Ajudam-nos a começar a andar, sabendo que um dia vamos cair. Ensinam-nos a comer sozinhos, sabendo que um dia nos vamos engasgar. Ajudam-nos a conhecer o mundo, sabendo que jamais iremos saber tudo. Ajudam-nos a atingir objetivos, sabendo que um dia iremos fazê-lo sozinhos. Ensinam-nos a amar, sabendo que um dia nos vamos magoar. Ensinam-nos regras e bons comportamentos, sabendo que um dia vamos estragar toda a sua reputação. Ensinam-nos a não dizer asneiras, sabendo que um dia vamos estar o tempo todo a dizê-las. Ensinam-nos que nada vem ter connosco sem trabalho árduo, sabendo que um

Brilhas, irradias confiança

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Está sol. Juro que estou a escrever isto e está sol. E nada como um belo dia de sol. É vida. Alegria. Até transmite confiança, com todo aquele brilho que irradia. E é dessa que preciso. É essa que me lembra de ti. Porque estava sol. E porque és como ele. Brilhas, irradias confiança. Não há coragem suficiente que me faça esquecer. Não há força, nem tentativa. Porque preciso de ti. Desse brilho, dessa atitude. Dessa confiança. Preciso mesmo. Porque me dás vida. Apagas o que é cinzento da minha vida. Transformas o mundo como só tu sabes fazer. E dás-me poder. O poder de te ouvir. De te aconselhar. De te ver desabafar. De te observar. De te sentir. De te compreender. De te querer. De te ter. De querer mais. De precisar mais. Dás-me poder para entrar na tua vida e mudar cada dia. De entrar nos teus dias e importar-me contigo. Até pode parecer difícil de entender, mas é a verdade. Contigo, sou diferente. Não tenho de encenar uma peça toda para mostrar quem sou. Não tenho de fingir que con

Aqui.

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"Na vida, nunca se deveria cometer duas vezes o mesmo erro: há bastante por onde escolher...." Ainda não sei bem o que é.  Não faço ideia do que sinto, além de me sentir vazia. Vazia, não no campo familiar, porque esse está cheio de amor incondicional. Mas sei que, de alguma forma, estás cá dentro.  Aqui.  Mas não completamente. Não te amo. Não sei se te quero. Ou se preciso de ti. Não sei. E a dúvida tortura-me. E vai torturar até que eu encontre respostas. Mas tu não ajudas. Nada em ti me dá sinais. Nem respostas. Era mais fácil se eu pudesse entender. Mas não posso. Queria saber o que é isto que me fazes. Isto que me deixas a pensar. A sentir. Queria saber o que é que me atrai a ti. Não é como se houvesse um íman, porque não há. E enerva-me. Deixa-me furiosa. Sem saber de mim. Quem sou. Tudo se torna questão. E não há resposta. Fogo. Não há. Mas sei que há coisas que já não sei evitar. Coisas simples. Abrir a conversa. Esperar que leias, dias e dias. Esperar respo

Quero mais.

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Querer. Quero. Queria.  Queria alguém que acabasse com isto, com a dor permanente. Com o vazio. Com a espera. Com a dúvida. Queria alguém que entrasse na minha vida e ficasse. Por mais doloroso que fosse ficar, que ficasse. Por mais birras que eu fizesse, que ficasse. Por mais barbaridades que eu dissesse, que ficasse. Queria alguém que ficasse. Queria alguém que levasse para longe estes demónios. Queria alguém que soubesse como parar com esta tormenta, com esta dúvida. Queria alguém que viesse e trouxesse respostas. Queria perguntas novas. Queria respostas sinceras. Queria persistência, porque não aguento que desistam de mim. Não outra vez. Presença, porque não sei lidar com a ausência. Não outra vez. Experiência, porque não posso deixar de viver. Novidade, porque não posso perder a esperança. Esperança, porque... Não sei. Porque tenho esperança, todos os dias, de encontrar algo que faça valer a pena. Esperança de encontrar algo que me mostre que valeu a pena. Que me mostre que valer

2017

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Um mês depois. Ou mais. Não escrevo o que tenho cá dentro desde outubro. No entanto, não esqueço a sensação que é. A sensação de libertar o que me tortura. De partilhar o que me deixa feliz. A sensação de despejar tudo em palavras. A sensação de guardar as memórias numa caixa, para ter espaço para formar novas. A sensação de alívio, de dever cumprido, de paz, calma. Porque é tudo isso que sinto. Escrever é a melhor parte de mim. O que faz de mim melhor pessoa. O que me liberta. O que me ajuda. E, confesso, às vezes, tenho vontade de escrever tudo o que vai cá dentro, mas nem sempre tenho tempo. Mas hoje tenho. E escrevo pelo novo ano. O primeiro texto. Nem sempre sei bem o que pensar quando entra um ano novo. Não sei o que fazer, o que pedir, o que esperar... Nem sempre sei. E este ano foi igual. Nem todos os desejos fiz. Porque sinto-me tão bem, tão inteira, tão feliz, que não preciso de muito mais. Alcançar um objetivo aqui, realizar um sonho ali. São poucas as coisas que consegui pe