Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2015

Essência...

Foste o meu amiguinho. Foste aquele amigo de infância que uma pessoa jamais esquecerá. Foste o meu companheiro de brincadeiras, asneiras e barbaridades. Foste tu que me ensinaste coisas sobre dinossauros, que lamento hoje ter esquecido. Foste tu que me viciaste em tartarugas ninja, que ainda hoje recordo com um sorriso. Foste tu que me viciaste em livros de bandas desenhada. Tu lembras? Foste companheiro, amigo, irmão, primo. Foste da família. Eras o meu pequenote. Hoje? Hoje és um melhor amigo, uma aproximação de um irmão, só não tens esse cargo, porque alguém o possui. Desculpa pelos anos em que abandonei a nossa amizade. Desculpa pelos anos que perdemos. Desculpa pelas vezes em que não estive a teu lado. Desculpa ter-te abandonado naqueles anos. Desculpa ter-me, por momentos, esquecido. Quando olho para as nossas fotos em pequenos, sinto saudades daqueles tempos. Mas quando olho as nossas fotos recentes, sinto saudades da tua presença no meu dia. És aquele que me compreende, mesmo q

Valores...

Já dei comigo a olhar à minha volta e pensar: Mas o que é isto? Que comentários são estes? Que olhares são aqueles? Que boca foi aquela? Que tipo de pessoas me rodeiam? Onde está o bom senso da sociedade? Onde está o respeito? Onde está a tolerância? Onde está a igualdade entre todos? Para onde foram os valores que conquistamos há anos atrás? Julgam-me porque tenho aparelho, julgam-me porque tenho um estilo diferente, julgam-me porque pintei o cabelo, julgam-me por isto e aquilo. Quantas vezes já não lemos isto? É verdade. A sociedade alterou-se, de tal forma, a não dar valor aos valores. Mas sabem que mais? Julguem-me porque tenho os dentes tortos. Julguem-me porque tenho a pele de cor diferente. Julguem-me porque sou gótica ou clássica. Julguem-me porque pintei o cabelo de azul ou de verde ou até de branco. Julguem-me porque sou uma pessoa fechada. Julguem-me porque não visto roupas caras. Julguem-me porque não tenho o dinheiro que muitos têm. Julguem-me porque sou diferente. Vão em

A memória...

Parece-me como o fim do caminho. É algo que tenho de deixar para trás. Tem de haver um novo começo. Preciso disso. É algo que necessita de ser posto de parte. É algo que magoa, dói, faz sofrer. É algo que não se suporta por muito tempo. Não há muito tempo. A vida é curta. É o anteontem, o ontem e o hoje. Quem sabe de que é feito o amanhã? Quem sabe o que irá acontecer? Quem vamos conhecer, quem vamos odiar, quem vamos amar, quem vamos criar, quem vamos esquecer... Quem sabe o que nos espera? Quem sabe o que será a primeira coisa a fazer ao acordar? Ou a última coisa antes de almoçar? São coisas que podem marcar-nos. É uma marca. É como uma nódoa negra. Ou pode até mesmo ser uma cicatriz. Profunda ou quase invisível. Seja aquilo que for, está ali. Está ali e não vai embora. São aquilo a que chamamos de memórias. São aquelas que tanto podem existir hoje, como ser esquecidas amanhã. São aquelas que podem ser formadas hoje, ou apenas amanhã. São aquelas que são do passado, do presente e do

Não...

Não deixes que mandem em ti. Não deixes que te digam aquilo que podes ou não fazer. O teu corpo, a tua mente, tu não és de ninguém. Não tens de fazer o que os outros dizem para fazeres só porque eles se acham superiores ou que têm poder em ti. Olha à tua volta. Aquilo que é o teu futuro não é aquilo que tens vindo a construir com as tuas mãos? Precisas de alguém para construir aquele que é o teu caminho? O que os outros pensam sobre ti tem, apenas, de valer zero para ti. O que os outros querem que faças tem de te passar ao lado, assim como uma borbulha desaparece se não lhe mexeres. O futuro está nas tuas mãos e és tu quem tem o poder de mudar o mundo. És tu quem tem poder sobre ti próprio. Ninguém, mas ninguém, pode traçar um caminho por ti. Cada ser humano sabe o caminho que tem de traçar para si próprio, sejam quais forem as consequências. Tu consegues traçar o teu caminho, seja sozinho, seja com ajuda, mas nunca porque te mandam. Porque tu és humano. O ser humano sabe sobreviver so