A família
Por vezes, olho à minha volta e encontro um vazio. Outras vezes, encontro aquilo que me preenche. Encontro aquilo que dá, nem que um pouco, sentido à minha vida. Encontro aquilo que me falta para solucionar problemas, ou por qualquer razão, criar novos. Encontro aquilo que me dá asas para novos começos ou fins. Há momentos em que só um lugar, um objeto, uma pessoa, uma música ou um simples som, nos pode alterar parte do pensamento. Não quero começos. Não quero fins. Não quero soluções. Não quero invenções. Quero meios. Quero problemas. Quero lutas. Não quero pensar no amanhã. Não quero reviver o ontem. Quero aproveitar o hoje. É quando penso demasiado (coisa que não devia fazer, eu sei) que chego a conclusões que me deixam feliz. Ou triste. Quando penso sobre certos acontecimentos, sei que todos eles tiveram a sua razão. Hoje, uma conclusão surgiu na minha mente. Não precisamos de pessoas para ser felizes, mas também não somos felizes sem as pessoas. Pessoas, mas que pessoas? A família