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A mostrar mensagens de julho, 2014

Tu ficas a ganhar.

"Estou sempre disposto a aprender, mas nem sempre gosto que me ensinem." - Winston Churchill Lá no fundo, nunca entendi o porquê de andarmos na escola. Tudo o que aprendemos não vem só da escola. Aprendi a curar uma ferida. Aprendi a andar de bicicleta. Aprendi a cozinhar. Aprendi a correr. Aprendi a andar. Aprendi a falar. Foi-me ensinado a usar talheres. Foi-me ensinado como se penteia o cabelo. Foi-me ensinado como se lava os dentes. E adivinhem só? Não, não aprendi isso na escola. Afinal, na escola somos obrigados a ouvir aquilo que nos dizem e a interiorizar isso. Será justo aprender só porque somos obrigados a tal? Fora da escola aprendemos por vontade própria. Não será isso que nos faz feliz? Erramos e, com esses erros, somos ensinados sobre o que pode magoar as pessoas. Somos magoados e aprendemos a lidar com a dor. Então? Será a escola a base de tudo na vida? Será a escola precisa durante tantos anos? Será preciso? Não conseguimos aprender certas coisas sozinhos? Nã

Nada permanece igual

As ideias surgem do nada e vão-se embora da mesma forma. As perguntas surgem "devia escrever sobre isto?"; "devia escrever sobre o quê?". Tal como as ideias, muitas coisas na vida acontecem assim. Vêm do nada e vão da mesma maneira. O que fazer para manter um amigo connosco? O que fazer para não perder a capacidade de algo? O que fazer para manter as ideias? O que fazer para deixar as coisas permanecerem nas nossas vidas? São questões intermináveis e muitas delas não contêm resposta. Devíamos simplesmente ficar sentados e assistir as coisas virem e irem? Na minha opinião, a resposta é um enorme e gordinho "Não". No entanto, para vos ser sincera, não sei aquilo que devíamos fazer. Não sei se existe realmente alguma coisa que nos impeça de deixar as coisas virem e irem. Isto soa muito contraditório, mas é a verdade. Acho que não devíamos assistir isso acontecer, mas não sei o que poderíamos fazer para impedir tais acontecimentos. Muitas vezes, olho o vazio e

Como ele? Nunca conheci alguém.

Era um menino. Conheci-o do nada. Algures na área limitada da escola. Ele estava ali, quietinho, com as suas amigas. Notava-se que era calmo. O seu cabelo caí-lhe sobre a testa. Os seus olhos percorriam as suas amigas, conforme falavam. Os seus lábios murmuravam algumas coisas e deixavam escapar o som de uma gargalhada. Era como um anjinho. Quieto, calmo, risonho, simpático. Dizem que se fazem grandes amigos por meros acasos. Conversa, conversa e conversa. Falávamos algumas vezes. Um dia, talvez uns meses depois, apaixonei-me. Foi o maior erro e o maior acerto, alguma vez cometido. Ele afastou-se. Eu sofri. Eu desisti. Eu esqueci. Ele voltou. Ele tornou-se um amigo novamente. Hoje? Hoje olho para trás e agradeço-lhe pelo sofrimento; agradeço-lhe por me ter deixado; agradeço-lhe por tudo de certo e errado que fez. A sua decisão foi a mais correta, na altura. A sua decisão fez com que, hoje, nos tornássemos inseparáveis. Hoje, ele é mais que um amigo... Não, não voltei a apaixonar-me, se

Obrigada, meu bem.

Quando me questionam sobre o amor, há uma frase que ronda o meu pensamento. "As pessoas dizem sempre que somos novos demais para entender o que é o amor." Mas será mesmo assim? Não nos apaixonámos pelos nossos pais? Pelos nossos irmãos? Pelos nossos tios, primos, sobrinhos? Logo que nascemos, já não estamos a ser alvos desse sentimento? Não adianta negar. Mesmo que sejam amores diferentes, o nome permanece o mesmo, não é? Então porque é que as pessoas dizem que não sabemos o que é o amor? Atrevo-me a dizer que sei o que é. Mesmo que digam o contrário. Atrevo-me a dizer que já senti vários tipos de amor. Atrevo-me a dizer que sei o que é o amor. Quando os meus olhos cruzaram os teus, tornou-se algo diferente. As sensações que me invadiram provam-no. Provam que sei o que é o amor. Não sei colocar essa explicação em palavras, porque... Amar é muito mais do que palavras. A forma como os teus lábios pronunciam o meu nome, ou simplesmente se movem enquanto falas comigo. A forma co

Eu não desisto e tu?

Há uns meses, eu escrevia sobre sonhos. Há uns meses, escrevi sobre a dor de te ter longe. Há uns meses, escrevi sobre a vontade que me consumia para poder conhecer-te. Ontem... ontem foi o dia. Um dos maiores sonhos que possuía concretizou-se. Uma das pessoas que mais desejava ver neste mundo, esteve ali. Esteve à minha frente. Diante dos meus olhos. Cantou para mim. Cantou comigo. Pediu-me que cantasse. Numa das suas músicas, sei que está escrito, que mesmo que fale outra língua, ainda está lá para mim, ainda me ouve chorar, ainda me sente ao seu lado. E ontem? Ontem, eu pude sentir que essa música faz todo o sentido. Eu estava lá. Eu chorei. Eu gritei. Eu cantei. Eu sorri. Eu vivi o momento ao máximo. Eu fui feliz. Agora sei que ele está ali, que ele vai estar sempre do outro lado para mim. Agora sei que, mesmo longe, ele soube da nossa existência. Agora sei que, mesmo longe, ele conseguia ver-me. Eu era um ponto pequeno naquela área, mas ainda assim, alguém importante na sua vida.

Vazio ou recordações?

E do nada dá-nos aquela vontade de desistir. Do nada surge a impaciência. Do nada a tristeza surge. E do nada já não tens nada que te motive. E do nada perdes a vontade de fazer alguma coisa. Estava sentada, a encarar o céu, as nuvens quase de um branco transparente, o sol a brilhar demasiado. Estava em pleno Verão. Algumas pessoas dirigem-se à praia. Outras à piscina. Outras fazem festas com os amigos ou familiares. Outras vão visitar novas cidades. Outras refugiam-se no campo. Outras vão para hotéis. Outras trabalham a estação toda. Outras descansam durante metade do tempo. Outras estudam. Outras perdem-se na diversão. E outras...  Bem, outras simplesmente não fazem nada. Ficamos sentados, encaramos o mundo que nos rodeia e é isso. Há a presença de um vazio. Um vazio impossível de preencher e que nem sabemos de onde vem. Não temos vontade de passear. Vontade de ir à praia. Vontade de dar um mergulho na piscina. Vontade de ir a uma festa. Vontade de sair à noite. Vontade de estar com