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Desafio 1: O maldito cancro

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O desafio anónimo que lancei nas redes sociais há algum tempo, tem, finalmente, um participante. Não é revelada a identidade, tal como prometido. Fica  apenas o testemunho de alguém que sofreu uma perda. Alguém que viu um ente querido partir. Alguém que, acredito, não consiga ouvir a palavra "cancro". Sei que deve custar. Já perdi alguém também por causa do cancro. Todos os dias, penso, alguém parte por causa dele. Mas cabe a nós, àqueles que ficam, ser fortes e superar. Cabe a nós, aprender com a experiência. Cabe a nós, não desistir de lutar. Cabe a nós, relembrar, sempre, alguém que perdemos. E, com isto, aqui fica o testemunho. Desafio 1: aceite.  "Passo por aqui para deixar o meu testemunho sobre a maior mudança da minha vida. Há alguns anos, perdi uma das pessoas mais importantes para mim, e que mais me marcou: o meu avô. Antes de tudo acontecer não conseguia ter noção do quanto a minha família era importante para mim, talvez por ser ainda imatura demais. Mas che

Porque há tantos pela frente.

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Porque aprendi que nada é impossível. Aprendi que todos os sonhos têm a possibilidade de se tornarem reais. Aprendi que vale a pena lutar pelo que sonhamos. Pelo que sempre quisemos e ambicionamos. Pelo que mais queremos na vida. E pelo que nunca imaginamos vir a ter. Porque os sonhos são o que dá brilho à nossa vida. Se não tivesses a capacidade de sonhar, o que era de ti? Pensa nisso. Todos temos um sonho em nós, por mais pequeno que seja. Uns sonham com o futuro profissional. Outros com a futura habitação. Outros com a família que vão formar. Ou com o natal. Ou com as festas de aniversário que se aproximam. Outros com carros. Outros sonham ser famosos. Ou sonham conhecer estrelas. Outros sonham em viajar. Em descobrir o mundo. Em descobrir culturas. Mas todos sonham com alguma coisa. Todos podemos sonhar e com coisas diferentes. Porque nenhum de nós é igual ao outro. E porque somos felizes a sonhar. Porque sonhar nos ensina o poder da palavra acreditar.  E eu acreditei. Nem sempre.

Ainda hoje não sei o que aconteceu

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Nem eu sei como me senti. Há dois anos, apanhei o maior susto da minha vida. E ainda hoje não sei o que aconteceu. E, sim, nem eu sei como me senti. Mas sei como reagi. Como encarei a situação daí em diante. Sei o que aprendi. E o que não aprendi. Não me lembro de muito, mas aquilo que lembro? Assusta-me. E não é pouco. Mas não pude desistir. Não deixei que mudasse a minha vida. Claro que no mês que se seguiu, mal conseguia dormir, vivia com medo e outra infinidade de coisas. Mas depois concluí que não podia deixar que um momento, que nunca mais se repetiu, mudasse a minha vida. Não podia deixar que aquele dia, alterasse quem eu era. Não podia ceder à fraqueza de me deixar ir pela ansiedade. Não podia. Foi isso que eu achei que aprendi com aquele momento, mas era mentira. Passaram meses e quase que deixava que tudo se repetisse. Quase me deixei levar pela ansiedade novamente. Diga-se que quase desmaiei, porque não tinha conseguido atingir um dos meus objetivos. E, acreditem, foi horrív

E cresce com eles.

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Não, nem sempre são as maiores histórias de amor que marcam uma vida. Mas também não são só as histórias de vida que marcam uma vida. Porque tudo conta. Desde os primeiros passos. Não eras ninguém sem os teus pais. Marcado. Não eras ninguém sem os teus educadores e professores. Marcado. Não eras ninguém sem os teus colegas de turma ou os teus amigos. Marcado. Não eras ninguém sem as pessoas que deixaste de ver, ao longo do caminho. Marcado. E muitas outras coisas. Precisas de provas de que o que digo é verdade? Ainda te lembras do nome da tua educadora de infância, com certeza. Ou da professora que te acompanhou no ensino primário. Ou do teu primeiro amor. Até mesmo te lembras da escola em que andaste, como eram as salas, os colegas, os intervalos. Ainda te lembras dos professores que odiaste. E daqueles que te mandavam recados para casa. Ainda te lembras do professor de Educação Física, que te obrigava a correr para não ficares sem fazer aula. Até mesmo da seca que eram as aulas com o

Um ano académico.

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Uma mensagem a todos aqueles que esperam ser caloiros este ano:  Um ano académico. É verdade. Já passou um ano desde que a minha vida universitária começou. Porque começa agora. O sentimento de espera. O sentimento de ansiedade. O desconhecido. A falta de respostas.O aguardar a escolha de uma opção. Como eu sei o que isso é. E o que sentimos. Sem saber onde vamos ficar, o que nos vai calhar, que colegas vamos ter... Como são os professores? Como são as aulas? E os testes? É tudo diferente, acredita. Mas é tudo tão bom. E, por isso, se estás a preparar-te para o grande ano da tua vida, não tenhas medo. Vai custar no início, mas depois torna-se mais fácil. Não vais sentir-te integrado, mas depois sentires-te-ás em casa. Porque no início é tudo um mundo diferente. Pessoas diferentes, personalidades diferentes, formas de ver o mundo diferentes, horários diferentes, salas de aula diferentes, professores diferentes, formas de avaliar diferentes. Mas depois da primeira rodada de testes, vai

As palavras soltam-se

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Sento-me junto à janela, porque aqui está fresco. O sol lá fora queima demasiado e não o aguento muito tempo. As palavras soltam-se. Assim como o meu gato adormece. Tão depressa como um carro numa autoestrada. Tão veloz como um cavalo de corrida. Tão fortes como um lutador de boxe. Tão poderosas como cada ser superior que nos rodeia. São palavras de medo. De fúria. De angústia. De alegria. De raiva. De desilusão. De compaixão. De paz. De carinho. De amor. De guerra. Quantas palavras não se soltam, neste momento? Tantas e tão poucas. Tantas e tão pequenas. Tantas e sem emoção. É preciso sentir. Sentir o que dizemos e não só o que fazemos. É preciso apreciar cada palavra, porque nela pode estar o Mundo. As palavras não são mais do que nossa sobrevivência em sociedade. De que serviria ter a carta de condução, se não conseguíssemos falar com um vendedor de automóveis? De que serviria a escola, se não conseguíssemos falar com os professores? De que serviria a família, se não conseguíssemos

E isso é humano.

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Não sei. Às vezes, apenas acredito. Acredito nos sonhos. Nos que são possíveis e nos que parecem impossíveis. Porque todos eles, desde que se acredite, têm asas para voar. Qualquer sonho pode tornar-se realidade. E há tantas provas disso. Há tantas pessoas que não acreditavam e conseguiram alcançar. Há tantas pessoas que não desistiram e venceram. Temos tantos exemplos, mas porque não os seguimos? Porque temos medo. Somos humanos e, como tal, temos medo. Não penses que és o único, porque não. Todos temos medo. Uns têm medo de falhar. Outros de sonhar. Outros de querer. Outros de desejar. Outros de sentir. Outros de não sentir. Outros de vencer. Outros de perder. Há tantos medos e todos temos um. E isso é humano. Ter medo faz parte. Eu já tive medo de cair. Já tive medo de perder. Já tive medo de não alcançar os objetivos. Tive medo de não ser valorizada. Tive medo de ir para a escola. Tive medo de aprender. Tive medo de ser mal educada. Tive medo de lutar. Tive medo de comer. Tive medo

Vamos vencer!

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Sei que não é fácil escrever, falar ou até mesmo compreender isto. Este bicho com mais de sete cabeças que atormenta muitos jovens e adultos. Este bicho que estraga a vida de muitos. Que consegue arruinar a vida de alguns que nem têm culpa. Que ataca as pessoas que parecem indefesas. E ataca pessoas fortes. E pessoas que não merecem. Pessoas que, por vezes, nem sabem porque lhes aconteceu. Falo da depressão. Quantos de nós são capazes de expressar o que sentem quando estão com este bicho? Chamo-lhe bicho, porque doença soa-me forte demais. Soa-me ainda mais deprimente. Soa-me estranho. Soa como uma incapacidade. Soa como se fosse idiota ter algo assim. Soa como se fôssemos fracos. Soa diferente. E eu não gosto. É um bicho. Infiltra-se no nosso organismo, sem como, nem porquê. Infiltra-se e magoa. Dói. Exige muito de nós. Arruína-nos. Destrói-nos. Acaba com tudo o que tínhamos. E domina-nos. Domina bastante. Muitos acabam com a vida. Com as suas e com as de outros. Acabam em hospitais.

E sei que esse alguém vai chegar

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Às vezes, questiono-me sobre o porquê de pensar em inglês, quando sou portuguesa. Acho que a resposta seria porque se torna menos complicado pensar nas coisas que são difíceis de entender. Torna-se mais fácil expressar o que sinto se o fizer em inglês. Mas tudo porquê? Porque me sinto estranha. Porque não entendo. Passa tanta coisa na minha cabeça ao mesmo tempo que me perco. Perco-me daquilo que nem sei o que é. Porra! Onde me fui meter? O que é isto que viaja na minha cabeça todos os dias? E porque viaja? O que é isto que sinto? Porque acho que estou cada vez mais diferente? Porque me sinto outra? Porque há mudança. Porque eu sinto-a. Porque eu a quis. Porque a deixei surgir. Porque precisava dela. E como me sinto tão bem assim. Quando estou quieta, em silêncio, correm mil e uma palavras na minha cabeça. Tanta coisa para dizer. Tanta coisa para esconder. Tanta dor. Tanta mágoa. Tanta alegria. Tantos arrepios. Tantas dúvidas. Tanta incerteza. Tanta desconfiança. Tanta, tanta coisa. E

De alguém muito especial para vocês!

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"Bem, simplesmente a vida é para se viver como podemos vivê-la. Enfrenta o mundo sempre com sorrisos. Um dia, ele irá tocar-te no teu ponto mais fraco e escorrer-te-ão lágrimas pelo rosto. Sabes o que tens a fazer? Limpá-las e pensar que és mais forte do que qualquer outra coisa, só tens de te focar em ti. É a tua vida que estás a viver, é o teu caminho: em que andas, em que tropeças, em que passas por cima, em que deves cortar as curvas. É o teu futuro que estás a construir, é o teu coração que sente, são os teus planos que queres organizar, são os teus olhos que brilham, é o teu sorriso que ilumina. És tu. És tu que deves lutar por ti, para ti e contra ti. Não te deixes no chão e levanta-te sozinha, tem orgulho em ti mesma, acredita em ti, vive a tua vida! Às vezes até pensas na palavra desistir. Nunca a penses, nem nunca o faças. Desistir é só para os fracos, é só para quem não consegue viver é só para quem não sabe lutar, é só para aqueles que nitidamente não querem viver a vi

E eles também serão.

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Hoje, acordei diferente. Senti algo diferente. Eu não era a mesma. O tempo não era o mesmo. Já há algum tempo que não via o sol entrar-me na janela. Já há algum tempo que não acordava tão... diferente. Algo mudou. Não sei o que foi, mas mudou. Oiço os pássaros cantar e a sua música soa mais feliz. Oiço os carros na estrada e a confusão já é menor. Oiço o meu respirar e está mais calmo. E é aí que dou atenção ao meu quarto. Está tudo arrumado. Foi-se a bagunça do costume. Olho o calendário e apercebo-me. Porra, chegou maio. Já ninguém usa os cachecóis. Já ninguém calça as botas. Já ninguém usa chapéus de chuva. Já ninguém usa aqueles casacos quentes e os gorros. Já ninguém se lembra do que é a chuva. Já ninguém se lembrava do que era o sol. Mas eu? Eu sim. Lembro-me. O sol traz-me os sorrisos. Traz-me a vontade de rir à gargalhada com as amigas e contar piadas até amanhecer. Traz-me as noites que entram quase pelo dia. Traz-me as memórias de todas as outras vezes em que o sol me acordou

Onde estás?

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"My love; Agora estou sozinha, então diz-me onde estás? Onde estás? Preciso de te encontrar. Pela primeira vez. Ou novamente. Mas preciso de te encontrar. Quero contar-te como sou. Quero contar-te como cresci. Quero mostrar-te o que tenho e, até, o que não tenho. Quero mostrar-te o que consigo fazer. Quero dizer-te tudo o que sei. Quero que vejas aquilo que podes ter. Quero que vejas um futuro. Quero que vejas o que podemos ser. O que eu posso ser. Oh, o que eu podia ser... Posso ser tanta coisa. Posso ser o diabo. Ou o anjo. A luz. Ou a escuridão. A neve. Ou o sol. O rio. Ou o mar. Posso ser tanto e tão pouco. Posso ser tua e não te pertencer. Posso fazer-te feliz, ou sofrer. Posso fazer-te chorar, ou sorrir. Posso fazer-te implorar, ou agradecer. Posso ser tudo e nada. Mas serei aquela que te poderá amar. E, porque amar não se vê, jamais saberás o quanto te amarei. Jamais poderás sentir o que sinto. Jamais poderás igualar tal sentimento. Quando amo, amo com tudo o que tenho. Am

Observa e vê o que perdeste.

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Cansei! Cansei de esperar por ti. Cansei de esperar que olhasses para mim e visses que ainda estava aí para ti. Cansei de cair aos teus pés toda a vez que te via. Cansei de descer ao teu nível. Cansei de dar-te oportunidades. Chega de oportunidades. Tiveste as tuas e não as aproveitaste. Agora? Agora acabou. Sei que já o disse inúmeras vezes, mas agora é a sério. Quando já te tinha ultrapassado, resolveste deixar um "olá", mas foi o último. Foi o último porque voltei a esperar por ti e não vieste. Foi o último porque não vou ficar presa a ti quando há tanto para viver. Foi o último porque não foste o primeiro, nem serás o último homem a entrar na minha vida. Foi o último porque eu sei seguir em frente. E, para mim, acabou aqui. Desta vez, falo a sério. Acaba aqui. Não vais mais gozar com a minha cara. Não vou mais esperar por algo que não vem até mim. Não vou mais enviar-te mensagens. Não vou sequer responder-te. Não vou sequer importar-me com a tua presença. Vou passar por t

Então, luta agora.

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Não te deixes vencer pelo medo. Não deixes que nada disso te domine. És mais forte do que isso. Não importa se hoje não consegues dar um passo. Não importa se só irás dar dois passos amanhã ou depois. Não importa. O que importa realmente é que não desistas de os dar. Não deixes que os comentários das pessoas te afetem. Não deixes que te magoem. A força que, por vezes, pensamos não ter, está aí. Ela existe e só temos de a encontrar. A vida só mete no nosso caminho aquilo que sabe que somos capazes de enfrentar. E se isto te acontece é porque consegues dar a volta. Se isto acontece é porque tens capacidade para ultrapassar. Se isto acontece é para te provar de que és capaz. Não desistas só porque está difícil. Não desistas só porque está a demorar. Não desistas só porque custa. Não desistas. Tu és mais forte. Todos somos. Nunca ninguém saberá a força que tem até ter de a usar. E agora chegou o teu momento para usares a tua força. E não abdiques disso. Usa a tua força. Conhece-a. Deixa-a

Ainda há tanto para viver.

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Um dia, uma criança veio ter comigo para desabafar algo que lhe fazia confusão. As amigas queriam morrer. Mas, afinal, o que é isso de uma criança com tão pouca idade estar a dizer aos amigos que quer morrer? Que ideias é que estão a ser passadas a esta geração? Isso assusta-me. Tenho familiares da mesma idade e mais novos e como será possível imaginá-los a quererem morrer? Um sentimento terrível. Será que eles pensam no mundo que os rodeia? Será que pensam naquilo que é a felicidade de chegar à maioridade? Será que pensam na felicidade de serem pais? Será que pensam, alguma vez, na felicidade de verem os seus netos? Será que imaginam sequer como ficaria a família? Não, não acho que pensem. Se o fizessem, teriam mais juízo, certo? Eles não olham para o mundo. Tantas crianças internadas a lutar pela vida. Tantas crianças órfãs a lutar por uma família. Tantos sem-abrigo a lutar por uma casa. Tantos pobres a lutar por uma refeição. Tantas crianças abandonadas a lutar para fazer amigos. E

Só quero a verdade.

Perdi-me outra vez. Como é que isto aconteceu? Porra! Dei comigo a pensar novamente em ti. Dei comigo a desejar o teu abraço outra vez. Porra! Dei comigo a sentir o teu perfume. Porra! Dei comigo a imaginar-me com o teu gorro, aquele que me prometeste, lembras-te? Porra! Dei comigo a lembrar-me da nossa pequena e curta e dança. Porra! Dei comigo a lembrar-me de como me sorrias. Porra! Dei comigo a lembrar-me das tuas palavras. "Babe!" Porra! Dei comigo a lembrar-me de andar no banco de trás do carro da nossa amiga contigo enquanto todos cantávamos. Porra! Dei comigo a lembrar-me de como beijaste a minha bochecha. Porra! Dei comigo a lembrar-me de como me seguravas no teu colo. Porra! Dei comigo a lembrar-me de como me prometias tanta coisa. Porra! Dei comigo a lembrar-me das nossas ideias de viagens aos Estados Unidos. Porra! Dei comigo a lembrar-me de como te conheci. Porra! Dei comigo a lembrar-me das nossas discussões. Porra!Porra!Porra! Dei comigo a lembrar o início e o f