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A mostrar mensagens de agosto, 2016

Um ano académico.

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Uma mensagem a todos aqueles que esperam ser caloiros este ano:  Um ano académico. É verdade. Já passou um ano desde que a minha vida universitária começou. Porque começa agora. O sentimento de espera. O sentimento de ansiedade. O desconhecido. A falta de respostas.O aguardar a escolha de uma opção. Como eu sei o que isso é. E o que sentimos. Sem saber onde vamos ficar, o que nos vai calhar, que colegas vamos ter... Como são os professores? Como são as aulas? E os testes? É tudo diferente, acredita. Mas é tudo tão bom. E, por isso, se estás a preparar-te para o grande ano da tua vida, não tenhas medo. Vai custar no início, mas depois torna-se mais fácil. Não vais sentir-te integrado, mas depois sentires-te-ás em casa. Porque no início é tudo um mundo diferente. Pessoas diferentes, personalidades diferentes, formas de ver o mundo diferentes, horários diferentes, salas de aula diferentes, professores diferentes, formas de avaliar diferentes. Mas depois da primeira rodada de testes, vai

As palavras soltam-se

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Sento-me junto à janela, porque aqui está fresco. O sol lá fora queima demasiado e não o aguento muito tempo. As palavras soltam-se. Assim como o meu gato adormece. Tão depressa como um carro numa autoestrada. Tão veloz como um cavalo de corrida. Tão fortes como um lutador de boxe. Tão poderosas como cada ser superior que nos rodeia. São palavras de medo. De fúria. De angústia. De alegria. De raiva. De desilusão. De compaixão. De paz. De carinho. De amor. De guerra. Quantas palavras não se soltam, neste momento? Tantas e tão poucas. Tantas e tão pequenas. Tantas e sem emoção. É preciso sentir. Sentir o que dizemos e não só o que fazemos. É preciso apreciar cada palavra, porque nela pode estar o Mundo. As palavras não são mais do que nossa sobrevivência em sociedade. De que serviria ter a carta de condução, se não conseguíssemos falar com um vendedor de automóveis? De que serviria a escola, se não conseguíssemos falar com os professores? De que serviria a família, se não conseguíssemos